Dr. Wilton Santana

Áreas de Atuação

O cardiologista atua na prevenção e no tratamento das doenças cardiovasculares, que são a principal causa de morte no mundo ocidental. Muitas destas doenças se dão pelo fato de estarmos vivendo mais, ou seja, à medida que envelhecemos temos mais chances de desenvolver alguma doença cardíaca. Mas também o estilo de vida tem um papel muito importante no desenvolvimento dessas doenças. Abaixo, você pode se informar um pouco mais sobre as principais doenças cardiovasculares, prevenção, fatores de risco e como eu posso te ajudar!

Prevenção de doenças cardiovasculares

Há vários fatores de risco que aumentam a chance de uma pessoa ter ou desenvolver doenças cardiovasculares como o infarto ou insuficiência cardíaca. Entre os atores de risco mais comuns estão a hipertensão arterial,  diabetes, colesterol alto e tabagismo. Prevenir ou tratar essas condições é fundamental para uma boa saúde, qualidade de vida e aumento da expectativa de vida.

Hipertensão Arterial Sistêmica (“pressão alta”)

Dados de 2013 apontam que essa é a doença mais comum no nosso meio. É uma doença na qual os níveis de pressão dentro dos vasos sanguíneos estão persistentemente elevados. Ela aumenta o risco de ter outras doenças, como infarto, derrame (AVC), insuficiência cardíaca, entre outras. Mas não se preocupe, a “pressão alta” tem tratamento.

Dislipidemias (Colesterol alto)

Já é sabido que o níveis de colesterol elevados, associados ou não a outros fatores de risco, está intimamente relacionado ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, aumentando o risco de infarto. E assim como na “pressão alta” essa também é uma doença que tem tratamento.

Tabagismo

Além de ser uma doença, é um importante fator de risco para várias doenças, não só cardiovasculares, mas pulmonares e muitos tipos de cânceres. E é importante saber que há tratamento para que as pessoas parem de fumar. Estima-se que após um ano sem fumar o risco de uma pessoa ter infarto diminui pela metade; após 5 anos o risco de AVC também diminui pela metade, bem como o risco de ter câncer de pulmão.

Coronariopatia e infarto

Doenças que acometem os vasos do coração, podendo causar dor no peito (angina), cansaço/falta de ar e infarto. É a principal causa de morte no mundo e está muito relacionada ao estilo de vida. Ou seja, mudando alguns hábitos e comportamentos, podemos reduzir a chance de ter essas doenças.

Valvopatias

Doenças que afetam as valvas do coração que podem gerar sopros cardíacos, cansaço, dor no peito e arritmias.

Miocardiopatias

Trata-se de um grupo de doenças que afeta o miocárdio, o músculo cardíaco. São doenças primárias do coração, ou seja, não são causadas por outras doenças. Muitas tem origem hereditária.

 

Arritmias

São doenças que afetam a parte elétrica do coração, causando palpitações, taquicardias (batedeira), tonturas e até perda da consciência (desmaio). A principal arritmia é a fibrilação atrial que aumenta o risco de uma pessoa ter derrame ou AVC.

Insuficiência cardíaca

Nessa doença o coração tem dificuldade para bombear o sangue adequadamente para atender as demandas do nosso organismo. Um dos principais sintomas dessa doença é a falta de ar ou cansaço. Fatores de risco para essa doença são a HAS, arritmias, coronariopatia, entre outras.

 

Risco cirúrgico

Geralmente, quando uma pessoa é submetida a um procedimento cirúrgico, precisa ser avaliada por um cardiologista antes da cirurgia. A principal função do cardiologista é avaliar o risco que a pessoa tem de desenvolver complicações cardiovasculares e propor intervenções que diminuam esse risco.

Check-up

É frequente as pessoas procurarem um cardiologista para realizar check-up, seja para saber se o controle das doenças que apresentam está sendo bem feito, seja para saber se estão desenvolvendo novas doenças. Porém deve haver muito cuidado com o excesso de exames que frequentemente acontece nessa situação. Não existe uma receita de bolo e cada pessoa deve ser avaliada quanto a vários fatores para saber quais doenças devem ser rastreadas. Todo exame solicitado a um paciente deve possuir uma justificativa clara e precisa, sob o risco de gerar mais malefícios do que benefícios.

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